domingo, 9 de agosto de 2009

Paneleiras do ES, a nobreza que vem do barro

Por Cláudia Rodrigues 
A moqueca capixaba, ícone da culinária do Espírito Santo, faz jus à fama, não somente pelo sabor peculiar do prato, mas pela panela especial em que é feita e principalmente por suas artesãs, descendentes de índias miscigenadas com africanas. Essas mulheres conseguiram fazer com que uma cultura milenar sobrevivesse, praticamente intacta, aos últimos 500 anos. É impossível andar pelo galpão das paneleiras de Goiabeiras, em Vitória, e não viajar no tempo. O ambiente, onde predominam a madeira e o barro, abriga rostos sorridentes e morenos, expressões calmas e gestos precisos nas mãos que modelam panelas de barro. Não há máquinas ou tecnologia de qualquer espécie e o processo rústico de fabricação, criado pelos índios que habitavam a região há mais de 2000 anos, se perpetuou com pouquíssimas modificações. Até o local de onde se retira o barro para fazer as panelas é o mesmo: o Vale do Mulembá, no bairro de Joana D’Arc.

Fragmentos de cerâmica encontrados na região levaram o antropólogo Celso Perota e sua equipe a concluir que a atual panela de barro de Goiabeiras é uma mistura de técnicas ceramistas pré-históricas Tupiguarani e Una, sobressaindo-se as usadas pela tradição Una, cujos vestígios mais antigos datam de 2.500 AC.
O surpreendente é que a confecção de panelas tenha sobrevivido, praticamente intacta, aos últimos 500 anos, breve periodo em que os povos primitivos foram massacrados pelos descobridores do Novo Mundo.
O sistema de colonização imposto pela Coroa Portuguesa no início do século XVIII, acabou estabelecendo a área do Espírito Santo como proibida, o que promoveu uma estagnação econômica. A proibição de circulação no território intensificou a miscigenação entre as etnias que habitavam a região, especialmente as africanas e indígenas. Surgiu daí uma cultura popular singular com fortes expressões no folclore e no artesanato.
Começava nessa época a incorporação de alguns elementos africanos nas tradições ceramistas milenares. “No caso da panela de barro de Goiabeiras, especificamente, são poucos os elementos africanos e é surpreendente e de grande valor a resistência das paneleiras que persistem em confeccionar as panelas de forma primitiva, sem o uso de tornos, fornos ou tinta artificial”, diz o antropólogo Celso Perota.
No galpão, “puxando a panela”, termo usado para definir o momento em que a panela nasce das mãos da paneleira, Eonete Correa, de 47 anos, fala do seu trabalho: “Depois que puxa a panela é só ficar assim alisando”, mostra, fazendo movimentos rápidos e delicados ao mesmo tempo. “Eu já trabalhei de doméstica, quando era jovem, porque queria novidade, mas o melhor mesmo é fazer panelas. As meninas criadas aqui acabam mesmo é fazendo panelas”, revela, desfazendo a idéia de que o ofício possa desaparecer.

A panela é feita, ainda hoje, com o barro puro, sem qualquer tipo de mistura, modelada a mão e depois alisada com materiais como casca de côco, pedaços de cuité, espátulas de madeira e, mais recentemente, com facas ou pedaços de metal. Depois de bem alisada é posta para secar por alguns dias e finalmente colocada em uma fogueira ao ar livre. Após duas, três horas de fogo, é hora de receber, ainda bem quente, a tinta do tanino retirado da casca do mangue vermelho – Rhizophora mangle. Com um pequeno maço de “vassourinha do campo”, arbusto também conhecido como “muxinga”, é feito um açoite para pintar a panela.
A tinta feita de tanino

A tinta, além de dar cor à panela, encerra o processo de impermeabilização iniciado na queima. O vale, região lodosa que não despertou o interesse imobiliário, sobreviveu à colonização e à industrialização circundado por pedras e matas. A argila formada pela decomposição de rochas gnaissicas misturadas com argilitos, feldspato e mica, principalmente, traz como elemento principal para a funcionalidade das panelas, os fragmentos de quartzo. E foi a angulação do quartzo, justamente, que levou os pesquisadores à conclusão de que o depósito de argila é local e foi pouco transportado.
As pesquisas sobre o barro intensificaram-se no final da década de 80, quando a CESAN -- Cia Espírito Santense de Saneamento—desapropriou o Vale do Mulembá na intenção de instalar uma estação de tratamento de esgoto.
Foi nessa ocasião que as pacíficas paneleiras, sentindo-se ameaçadas, mostraram toda a nobreza do ofício milenar. Cerca de 80 artesãs uniram-se para reivindicar o direito de continuar extraindo o barro da região. “Nós fomos até as portas do palácio do governo reclamar. Eles fizeram pesquisa para achar outro barro para nós, fizemos testes com outros barros, mas não encontraram nenhum barro igual ao do Mulembá”, explica Berenícia Correa, 42 anos, presidente da Associação das Paneleiras de Goiabeiras. A reclamação surtiu efeito. A Cesan não só desistiu da estação de tratamento como se tornou responsável pelo terreno. E as paneleiras cadastradas, que fazem o trabalho artesanalmente, têm livre acesso ao barreiro.
“Há muitos anos viviam no Mulembá o Manoelzinho e o Dodozinho, que vendiam o barro para nós. Eles criavam cabra e vendiam o barro barato”, conta Maria Correa César, 80 anos, que desde os 10 faz panelas artesanais do barro do Vale de Mulembá. “Antigamente se buscava o barro de canoa, o tanto que dava, mas eu já busquei barro a pé e trazia na cabeça, enrolado em um pano”, diz Dona Maria.
Marinete Correa, 45, irmã de Berenícia, foi a primeira presidente da Associação de Paneleiras eleita por votação na ocasião da briga com a Cesan. Antes dela a líder natural era sua tia avó, Melchíades Alves Correa, hoje com 71 anos.
Marinete conta que nunca fez outra coisa e só sabe que a feitura das panelas é coisa muito antiga na família. “Aqui nós somos todos parentes ou parente de parente e nosso ganha-pão sempre veio do barro; por parte de pai e de mãe, desde muito tempo”, diz.
E para essa família Correa o barro é especialmente importante. A mãe de Berenícia morreu aos 44 anos e o pai, nove meses depois, do coração, em Joana D’Arc, ao final de um dia de trabalho na extração do barro. Eles deixaram de herança para os sete filhos, três homens e quatro mulheres, a arte de fazer panelas de barro. As mulheres fazem as panelas e os homens retiram o barro, preparando-o em forma de bolas, colhem a casca de onde se faz a tinta, preparam as fogueiras e retiram as panelas do fogo.
“Eu comecei a tirar o barro quando era menino ainda e gosto até hoje. Eu ligo o rádio e vou tirando, escutando um pagode, amassando com os pés, fazendo as bolas”, diz Ronaldo Correa, 37 anos, que é funcionário da Sata, no aeroporto de Vitória.
Em um dia de trabalho ele, acompanhado por dois ajudantes, retira cerca de 150 bolas de 30 quilos de barro cada. “Eu vou empilhando as bolas e no sábado o caminhão da prefeitura vem aqui e leva para o galpão das paneleiras”, conta Ronaldo. Graças à ajuda da prefeitura municipal, as paneleiras podem comprar o barro na associação e queimar as panelas com a lenha que sobra das construções.
Das 104 associadas, apenas 23 trabalham no galpão diariamente. “Muita gente trabalha em casa e só as que não têm espaço em casa é que vêm trabalhar aqui”, explica Berenícia. O barro pertence à associação e uma bola de 30 quilos, aproximadamente, é vendida por 50 centavos. “Com a bola de 30 quilos dá para fazer duas panelas grandes com tampa”, explica Marinete.
A forma como elas raciocinam sobre quantidades também é singular. Não há registros escritos da atividade, até mesmo porque cada paneleira trabalha por conta própria. A argila é moldada em pequenas bolas até formar um “bolo” de oito bolas, que antigamente pesava 50 quilos e hoje pesa 30. O bolo recém-tirado da lama pesa mais do que o bolo refeito no galpão. Além de mais água, contém impurezas que vão sendo retiradas no reamassamento e nova modelagem das bolas.
A queima em fogueiras- A tradição de queimar a argila em fogueiras é a mais particular das características, pois não se tem conhecimento de cultura semelhante no Brasil. Os fornos já eram usados no século XVII e também os pseudo-tornos, instrumentos rudimentares que foram substituídos pelos tornos elétricos. A queima em fogueiras, ao ar livre, depende do clima e do vento e as paneleiras lidam com as intempéries sem problemas. “Nós não trabalhamos assim todos os dias de tal hora a tal hora, pois nós usamos o tempo para fazer outras coisas. Quando tem muita encomenda nós trabalhamos mais e quando tem pouca, menos”, diz Marinete Correa. Ela conta que a princípio, com o tempo firme, dá para fazer as fogueiras, mas em dias de vento muito forte, especialmente o vento sul, como é chamado no Espírito Santo o vento que sopra do sudoeste, a queima demora mais e necessita de um cuidado maior. “Dá para queimar em dia de vento sul também, mas aí tem que ficar virando a panela, cuidando para que o fogo pegue em todos os lados e demora mais”, explica Marinete.
A tinta que vem do mangue- Nem de longe elas questionam o uso do forno ou do torno e têm certeza de que o produto perderia em qualidade. “Quando a panela está na fogueira nós enxergamos a panela e aí dá para ver se ela já está pronta ou apresenta manchas escuras, o que significa que ainda não está no ponto para ser retirada”, diz a professora primária Rejane Correa, de 25 anos, que prefere fazer panelas, ofício que pratica desde a infância, a dar aulas.
Domingas Correa Fernandes, de 74 anos, explica que a panela feita à mão e colocada na fogueira é muito resistente. “Já vieram pessoas aqui reclamar da panela de barro, mas nós mostramos que aquela panela era feita em torno, cozida em forno e com tinta artificial. A nossa panela, além de resistente, não faz mal à saúde pois a tinta é retirada de uma casca de árvore do mangue”, orgulha-se. Para retirar a casca do mangue vermelho, lá vai seu Deco -- Deusdeth Abade de Souza --, 63 anos, sozinho em sua canoa. À medida em que o barco vai se afastando do galpão, à beira do manguezal, só fica o silêncio e um ou outro grito das garças brancas da região. “Os meus filhos falam que esse trabalho é ruim, que eu devia parar, mas eu quando estou aqui estou com Deus, só com pensamentos bons”, diz o baiano que migrou de Canavieiras, na Bahia, onde retirava a casca da mesma árvore para fazer a tinta das redes dos pescadores. “Depois que entrou o náilon não precisou mais da tinta e aí fui trabalhar com cacau, carvão e então descobri o mesmo ofício aqui”, conta Seu Deco, pai de 16 filhos.
Deusdeth Abade de Suza no mangue
Ele explica que o mangue bom para tirar a casca é o maduro e orgulha-se de respeitar as normas de proteção ambiental difundidas pelo Ibama – entre elas, não retirar mais de 25% do perímetro do tronco de cada árvore. Mas assim que entra no manguezal mostra uma árvore que não foi respeitada, já quase morta, com mais de 60% da casca retirada. Ele mostra as árvores pintadas com uma tinta azul, marcadas pelos biólogos que estudam o manguezal. “Dessa aí a gente não pode tirar a casca, pois está em estudo para ver se morre ou sobrevive. Acho que vai morrer, só que demora mais tempo”, conclui o casqueiro, movimentando-se com destreza inacreditável sobre a lama mole. Entre milhares de árvores que parecem idênticas aos olhos de quem não está acostumado a andar pelo manguezal, centenas de caranguejos e uma infinidade de mutucas famintas, ele encontra uma árvore madura. Com uma marreta de madeira vai batendo e a casca se desprende facilmente mostrando o tanino, bem vermelho. “Se está verde é ruim para as paneleiras e também para o manguezal e custa para desprender, não sai tão fácil como essa”, afirma o homem que compara as árvores do manguezal aos seres humanos. “O mangue parece com as pessoas. Tem umas pessoas que são grandes mas têm cabeça de criança. Às vezes as árvores do mangue são grandes mas o tanino é pouco, falta o tutano”, diz, dando uma boa risada.
Tânia Mara Simões do Carmo, 48, bióloga e doutora em fisiologia, que desde 1983 estuda a vegetação do manguezal, explica que estudos feitos com a Rhizophora mangle comprovaram que o teor de tanino é alto na árvore adulta, fase ideal para a retirada da casca. “O tanino é como uma proteção e vai se depositando enquanto a árvore está se desenvolvendo, mas quando ela atinge a maturidade e começa a envelhecer, o teor vai baixando”, explica Tânia Mara, desfazendo a associação romântica feita por Seu Deco.
As pesquisas lideradas pela professora Tânia verificaram que quando se retira 25% do perímetro do tronco, a árvore sobrevive e como resposta à agressão investe na reprodução da espécie, aumentando o número de brotos. “Mas o fato é que quando se retira 75% do perímetro do tronco, ela morre em pouco tempo, sem condições para reagir”, lamenta a bióloga. Para proteger o manguezal e garantir a continuidade da extração, tão importante para a tintura das panelas, a equipe de biólogos que estuda o manguezal faz um trabalho comunitário junto às paneleiras e aos casqueiros. Cabe às paneleiras não aceitar a casca de mangue verde e aos casqueiros aumentar a consciência de que o mangue não é para sempre e por isso precisa ser manejado.
Mas para essa turma, que há 2000 anos vem fazendo a mesma coisa, é difícil acreditar que o mangue ou o barro vão acabar. Para eles essa idéia é tão absurda quanto a do uso de tornos ou fornos para fazer panelas.
Dona Domingas Correa da Vitória Fernandes, 74 anos, que o diga. “Eu faço panelas desde os 12, minha filha, e nunca vi barro e nem mangue acabar. Esse barro vai durar para sempre e o mangue vai nascendo, vai crescendo”, afirma.
Além das panelas, há travessas e pratos de barro


A comida na panela- Em tese qualquer comida pode ser feita nas panelas de barro, desde feijoada, nos caldeirões, também produzidos em Goiabeiras, até um simples arroz. Mas é a moqueca capixaba -- moqueca é capixaba, o resto é peixada, como diz um velho provérbio local -- o carro-chefe da venda das panelas de barro. Simplesmente porque moqueca feita em outra panela perde a graça especial de chegar à mesa fumegante, sobre uma trempe de arame. Outra comida típica que não vive sem a panela de barro é a tradicional torta capixaba, feita a partir de uma mistura de frutos do mar, palmito e ovos. A torta é um prato obrigatório durante a Páscoa e, segundo a história, foi criada pelas escravas, a exemplo da feijoada, a partir das sobras dos alimentos das grandes fazendas. Tanto a moqueca quanto a torta levam como tempero singular o coentro e ao contrário do que ocorre na Bahia, estado que faz divisa ao norte com o Espírito Santo, não são usados leite de côco, óleo de dendê ou pimenta. O tempero da comida capixaba, suave, lembra mais o de Minas Gerais, vizinho do lado oeste e o do Rio de Janeiro, que faz divisa ao sul.
 As panelas emergentes de Guarapari- A singularidade das panelas de barro fez com que se tornassem conhecidas nacionalmente e é difícil que algum turista passe pelo Espírito Santo sem levar pelo menos uma como lembrança das férias. Enquanto as paneleiras de Goiabeiras se reúnem no galpão em ritmo de trabalho peculiar e continuam divulgando o trabalho artesanal em feiras de norte a sul do Brasil; em Guarapari, cidade que concentra o maior movimento turístico do verão capixaba, a linha de montagem ganhou adeptos e hoje o município conta com cerca de vinte fábricas de panelas. As panelas de Guarapari são feitas com um barro encontrado no município de Viana, que lembra o barro do Vale de Mulembá; passam pelo processo de torno a pé, torno elétrico e forno industrial. Segundo Laury Mindas, 38 anos, dono da fábrica Laury Panelas de Barro, a cor das panelas de Guarapari é mais escura do que a de Goaiabeiras e o acabamento é melhor, por causa do torno. A utilização de tinta artificial caiu em desuso nos últimos anos porque deixava sabor na comida e durante algum tempo as panelas chegaram ao consumidor avermelhadas, bem mais claras do que as de Goiabeiras. “Nós levamos um bom tempo para descobrir como escurecer as panelas e melhorar a impermeabilização, mas finalmente descobrimos”, conta Laury, que fabrica cerca de 150 panelas por dia. A cor mais escura, bastante parecida com a da panela artesanal, é conseguida, hoje, com a fumaça de toras de eucaliptos verdes, o retoque final antes de a panela sair do forno e chegar às mãos do consumidor.
Panelas de Goiabeiras
Panelas de Guarapari

Escolha a sua- Para os capixabas é fácil perceber as diferenças entre as duas panelas, mas para o turista desavisado pode não ser, e, para quem não quer errar na hora de comprar a panela escolhida, aí vão umas dicas: A panela de Goiabeiras é preta puxando para o vermelho e apresenta manchas tênues, enquanto a de Guarapari é preta uniformemente. A de Goiabeiras é artesanal, meio tortinha, mais gordinha aqui, mais magrinha ali; assimétrica e sua tampa tem um lugar específico que encaixa melhor. A de Guarapari tem medidas exatas, simétricas e a tampa encaixa perfeitamente de qualquer maneira. As alças das panelas e das tampas também se parecem muito, mas as de Goiabeiras novamente são mais gordinhas e assimétricas, enquanto as de Guarapari são mais magrinhas e simétricas. O preço das panelas artesanais é ligeiramente acima do cobrado pelas panelas feitas em torno.


 “Inicialmente, a ocidentalização nos países subdesenvolvidos significou industrialização – adoção da tecnologia ocidental para o desenvolvimento econômico- e tem sido ressaltado que uma nação subdesenvolvida não pode simplesmente importar a revolução industrial, desengradá-la como uma peça de maquinaria, e pô-la em movimento... Ao adotar o sistema industrial ocidental, as nações da América do Sul, da África e da Ásia viram-se constrangidas a aceitar certo grau de ocidentalização em todas as áreas de sua vida social, e na verdade até das vidas individuais dos seus habitantes.” Arnold Toynbee, Um Estudo da História, Ed. Martins Fontes




Matéria publicada na Revista do Diário Oficial de São Paulo- D.O Leitura, por Cláudia Rodrigues

4 comentários:

  1. gostaria de saber qual a loja virtual que vende estas joias. pois quero comprar.amarildo da cruz pereira amarildodacruzpereira8@gmail.com

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  2. Amarildo,

    No site da Prefeitura de Vitória tem as informações de como contatar as paneleiras. Inclusive elas participam de feiras pelo Brasil quando são convidadas. Por encomenda se pode pedir pratos e assadeiras de peixe. O prazo de vida útil das panelas é de dez anos, mas tenho uma intacta já faz 15. Minha assadeira de peixe também está em perfeitas condições com a mesma idade.

    Boa sorte na aquisição da sua. Recomendo mesmo e não ganho nada por isso, "agarantio".

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  3. Associação das Paneleiras de Goiabeiras
    A associação conserva a tradição de mais de 400 anos da feitura das panelas de barro. No caso de grupos, deve-se agendar visita pelo telefone (27) 3327-0519.

    Como é feita a panela de barro
    Endereço: Galpão Provisório, próximo à Univix, Goiabeiras.
    Telefone: (27) 3327-0519.

    Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 8 às 19 horas.

    Olha, retirei essas informações do site da prefeitura de Vitória. Lá está, ainda registrado, que a atividade é quatrocentona.

    É milenar, milenar, milenar. Foi um dos poucos furo da minha vida de jornalista, mas ninguém viu até hoje rsrs.

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