Não tem jeito, ele não quer ter um blog. Ele até frequenta três, Ele acha que pouca gente se interessa pelo que escreve, que deveria fazer versões muito mais baratas para seus livros, que já passam de dez. Ele, nesse universo de se achões a perder de vista, não se acha, não vê o próprio tamanho, vive raspando a careca nos telhados porque sente-se menor do que seu 1.90.
Ele escreve sobre economia e planta árvores, Ele faz cálculos sem perder a noção da diversidade, Ele não fala de amor, Ele faz amor, Ele não tem teorias sobre criação de filhos, Ele cuida, protege e orienta, Ele não grita, Ele não bate. Ele silencia, Ele pausa, pondera, Ele paira.
Fiz surpresa e lancei aqui o Segundo GH, numa óbvia alusão ao livro da Clarice Lispector. Ui que metida sou.
Ele disse: tá, pode colocar o que quiser das minhas escrivinhanças, mas não exagera.
Amo-o como é, um mais tudo que se vê menor. E lá se vão 20 anos que o amo assim de tantão e Ele sempre dizendo: menos, Cláudia, menos.
A entrevista abaixo é antiga, de 2003. Sim, Ele mudou, para melhor, é claro.
Que declaração LINDA! Até fiquei emocionada!
ResponderExcluirAmei!!!!!
ResponderExcluir