Aprender a colocar é fácil. Em poucas semanas as mamães já estão cheias de tarimba para trocar as fraldas dos bebês. A tarefa mais difícil é justamente na hora de tirar as fraldas. O treinamento precoce ou tardio pode trazer problemas emocionais para a criança, que só aparecerão mais tarde. Mas não é só a fase do treinamento que pode trazer distúrbios; também a forma como é feita a retirada das fraldas. O hiperinvestimento, como “enfeitar”demais a retirada, fazendo um verdadeiro circo de “tchauzinho para o cocô”, por exemplo, pode ser tão prejudicial como a bastante propagada idéia de que o cocô é uma sujeira do nosso corpo e precisamos nos livrar dela. A idéia da sujeira, o excesso de zelo e o pavor de lidar com as cacas do bebê são problemas mal-resolvidos dos adultos que, segundo pesquisas da psicologia nos últimos 50 anos, estão justamente ligados à fase anal, do treinamento esfincteriano.
Por mais que os adultos entendam do assunto, a criança necessita experienciar, sem rótulos, a tão esquisita saída de algo, que até então ignorava, de seu corpo. Por isso a solução mais apropriada é observar o desenvolvimento do bebê em relação ao seu corpo. A retirada das fraldas necessita, por parte de quem o faz, mais recepção do que atitude. Essas e outras informações foram dadas pela psicopedagoga Cristina Cypreste que também traz dicas práticas de brincadeiras que podem ser feitas para ajudar os bebês nessa fase de desenvolvimento.
Liberdade para sentir-
O treinamento só deve começar quando a criança tiver total controle sobre os músculos esfincterianos. E é muito fácil observar quando o bebê começa a controlar os esfíncteres. Quando isso acontece ele desce e sobe escadas sem ajuda e em pé. Antes disso é cedo, prematuro para introduzir penico ou vaso. O ideal é observar, receber as necessidades da criança e ver como se comporta. A maioria dos bebês se sente desconfortável depois de sujar as fraldas e demonstra isso com choramingos. Quando a mãe está atenta, desde a mais tenra idade, para trocar a criança cada vez que ela se suja, já está investindo na descoberta que o bebê irá fazer sobre a questão. As fraldas de pano, nesse caso, são mais úteis e práticas porque não permitem longos períodos sem troca. Uma dica é usar fraldas de pano em casa, durante o dia e, no verão, permitir que a criança fique sem fraldas, ao ar livre, podendo entrar em contato mais profundo com seu próprio corpo e a maneira como funciona. Qualquer bebê, mesmo aos oito, nove meses, tem imenso prazer em ficar sem fraldas e essa é a melhor maneira para se iniciar uma educação gradativa que respeita o amadurecimento somático e emocional da criança.
Respeitando o tempo do bebê-
Por volta dos dezoito meses, a maioria dos bebês já começa a descobrir que coco e xixi existem e saem de dentro dele. Mesmo com fralda são capazes de dar uma paradinha estratégica para se deliciar com esse prazer. Nesse momento, cabe às mães usar a discrição e não o hiperinvestimento. O hiperinvestimento, dependendo da criança, pode dar resultado oposto ao esperado. Assim como algumas crianças fazem birra para comer ao perceber a ansiedade da mãe em alimentá-las, o mesmo pode ocorrer no caso do treinamento e o bebê pode entrar em um processo de segurar ou soltar o coco para monopolizar a atenção da mãe. O melhor a fazer é esperar a criança terminar o seu feito, deixar que fique alguns momento desconfortável, nada que ultrapasse quinze, vinte minutos e, então, trocar a fralda.
O bebê está descobrindo seu corpo, tem um tempo todo particular e, quanto menos invadido for, mais harmônico será seu amadurecimento.
Atrasar ou adiantar o processo, uma faca de dois gumes-
Antigamente o mais comum era apressar os bebês para sair das fraldas. Como lavar fraldas dá mais trabalho do que simplesmente jogar fora, as mamães não viam a hora de treinar seus bebês. Bebês de oito, nove meses eram obrigados a ficar no penico por longos minutos sem sequer imaginar o que aquilo significava. Era uma invasão certamente, uma retirada precoce das fraldas e, durante anos, foi prato cheio para a psicanálise estudar as conseqüências dessas causas nos caráteres obsessivos e masoquistas, ambos referentes a essa importante fase do desenvolvimento da personalidade, a fase anal. Nessa fase a criança vive a necessidade de adquirir uma certa autonomia e é justamente a capacidade de controlar suas necessidades a mais importante das ferramentas nessa busca da independência. Quando a mãe ou a pessoa que cuida da criança apressa o momento da retirada das fraldas há um roubo dessa autonomia. Da mesma forma, o atraso na educação mantém os adultos com o controle do corpo da criança nas mãos.
A pressa dos dias modernos, curiosamente, trouxe uma tendência à lentidão para encarar o processo natural de sair das fraldas. E não são poucas as crianças normais que chegam aos três , quatro, cinco anos usando fraldas. Motivo: falta de tempo para acompanhar a necessidade do bebê de ficar sem fraldas, sujar o chão, entrar em contato com o desconforto de uma fralda molhada, sentir, de fato, que é bom ficar sequinho. Essa retirada tardia das fraldas, quando a criança é normal e não apresenta outros distúrbios, tem sido encarada com um excesso de naturalidade por ser mais prática para os adultos. Acontece que para a criança que se acostumou a ficar de fraldas em tempo integral é mais difícil aprender a se controlar, tornando voluntário o desejo involuntário de fazer as necessidades.
Mais uma vez, a descartável, o tempo todo, surge como vilã do processo; se o bebê não sente desconforto e a mamãe não precisa ficar limpando xixi no chão, é mais fácil deixar acontecer, não retirar a fralda, ir adiando o processo. Ainda não deu tempo de os estudiosos fazerem pesquisas sobre as conseqüências desse descaso ao amadurecimento esfincteriano dos bebês, mas não é difícil imaginar o quanto se sente feliz a criança que sai das fraldas. Sair das fraldas é uma conquista, um passo a mais rumo a independência, um direito, afinal.
Campo de batalha ou trabalho natural-
Tirar as fraldas e obter sucesso com isso exige bom humor, disponibilidade emocional e vontade de educar a criança. O bebê, definitivamente, vai ter muito mais dificuldade para aprender a controlar a saída do xixi e do coco, mesmo que esteja somaticamente amadurecido, quando é acostumado a ficar 100% do seu dia com fraldas absolutamente secas e confortáveis.
Algumas mamães, entretanto, têm verdadeiro pavor de olhar uma mancha de xixi no chão, um coco atrás da porta e, nesses casos, o ideal seria que o adulto mergulhasse mais profundamente nos seus problemas emocionais, pois a naturalidade e eficiência para limpar uma criança ou a caca que ela fez são fundamentais para não dramatizar a existência natural dessa transição, até porque um processo feito aos trancos e barrancos tende a se complicar e atrasar, e não o contrário. Aliás, como tudo na vida.
Do começo ao fim do processo-
Assim que começa a andar, o bebê já tem um certo controle sobre os músculos esfincterianos e, não raro, costuma dar dicas de que não gosta de usar fraldas. Faz isso fugindo da mãe, tentando esconder-se e, às vezes, até chorando. Quando isso acontece já está chegando a hora de deixar o bebê por períodos mais longos sem fraldas, abrindo escuta e recepção para o desejo do bebê. É claro que não se pode manter um bebê de um ano sem fraldas o dia inteiro dentro de um apartamento, mas estabelecer um horário e mantê-lo é uma boa dica para permitir que, mesmo vivendo em apartamento, ele adquira os primeiros contatos com a autonomia sobre seu corpo. Provavelmente ele vai fazer suas necessidades no chão, em algum canto da casa e, como a mãe já estava esperando por isso, pode agir naturalmente, tanto para limpar o chão quanto para higienizar o bebê.
De manhã-
Alguns bebês, por volta de um ano, simplesmente apresentam as fraldas secas ao amanhecer e, quando isso acontece, a mãe ou pessoa que cuida do bebê estará invadindo a criança caso insista em colocar fraldas à noite. O mais comum é que os adultos aproveitem a fralda seca da manhã e esperem o bebê fazer xixi para trocar, mas o ideal seria deixá-lo sem fraldas por alguns minutos logo depois que acorda pois o xixi virá espontaneamente em poucos minutos e é uma boa oportunidade para que o pequeno descubra o funcionamento do seu corpo. O velho e bom colchão forrado para o caso de “acidentes” é uma providência que respeita a criança e a lida da casa. Caso se insista na “segurança” da fralda, corre-se o risco de a criança regredir de seu aprendizado espontâneo e cristalizar o comportamento de urinar à noite.
Verão, época ideal-
Entre 18 e 30 meses a maioria dos bebês está apta para o treinamento e cabe aos adultos que cuidam deles encontrar um bom tempo no calendário para ajudá-los a sair das fraldas. Dependendo da paciência, perseverança e compromisso emocional de quem educa, esse tempo pode ser abreviado ou prolongado, ser um tempo feliz ou causador de distúrbios emocionais.
De maneira geral um verão inteiro livre das fraldas é suficiente para os pequenos ficarem craques na arte de controlar aquela vontadezinha que, muitas vezes, insiste em aparecer bem na hora de uma bricadeira muito gostosa. Nessa hora a criança demonstra que já tem um certo controle e se espreme, dá pulinhos ou segura os genitais. Com bom humor, sempre fundamental para a empreitada ser um sucesso, cabe ao adulto responsável lembrar a criança e acompanhá-la na façanha. Algumas crianças não gostam do banheiro; outras não querem companhia ou exigem-na com veemência, e há ainda aquelas criadas mais livremente em quintais que têm um prazer especial em fazer na terra. Essas preferências, caso-a-caso, devem ser respeitadas, na medida do possível, pelos adultos. Só não vale um campo de batalha pois as fantasias dos pequenos são realidade para eles, por mais que nos pareçam esdrúxulas. O tempo levará as próprias crianças a imitar os pais quando estiverem maiorzinhas.
Deixando o xixi acontecer-
Muitas vezes as mamães não percebem as dicas da criança ou a criança simplesmente não dá dicas e então a melhor pedida é uma coleção de shorts que devem ser trocados ao longo do dia, sem maiores neuras. De tanto fazer, ver e sentir, as crianças acabam aprendendo a controlar suas necessidades. O importante é que não se vincule esse prazer à sujeira, punições, resmungos ou excesso de satisfação, o que caracteriza uma máscara, já que não é a melhor coisa do mundo limpar xixis pela casa. E crianças são especialmente sensíveis a máscaras e circos em torno delas, sendo capazes de transformar um período natural de aprendizado em uma verdadeira façanha para os adultos que não as levam a sério.
Brincadeiras que ajudam-
O processo de aprendizado de sair das fraldas está ligado à separação. A criança vai aprender a se separar de algo que até então não percebia como separado dela. É aí que entram brincadeiras facilitadoras do processo, sempre levando em consideração o tempo e a verdadeira disponibilidade emocional de se estar presente integralmente nesses momentos. Uma batelada de brincadeiras com o objetivo de acertar na mosca pode não dar resultado algum. Vale o bom senso e o desejo de ajudar o pequeno em vez de invadi-lo.
Água que vai e que vem-
Sentado em frente à criança com dois baldinhos, um cheio e um vazio, mostre a ela como a água é mágica e vai de um balde a outro. Se virar, virou. Se ela estiver atenta busque mais água e repita quantas vezes ela desejar. Pare quando a criança não estiver mais “encantada”.
Pedrinhas que vão e vêm-
Da mesma forma que fez com água, faça com pedrinhas ou pequenas conchas, sempre lembrando-a de que não pode colocar na boca, só tocar e observar.
Amassa que rola-
A argila e o barro ou a areia da praia molhada devem ser manuseadas pela criança. Enquanto ela se diverte, molde pequenas e grandes bolas, use a imaginação, e depois faça-as rolar em um terreno com declive. Observe a atitude da criança e respeite. Algumas tentarão sair para buscar, outras ficarão irritadas e algumas exigirão que você busque. Brinque enquanto houver prazer para ambas as partes. Nas brincadeiras o que mais vale é que haja sintonia, vontade real de brincar e não apenas sentimentos de “obrigação”.
Essas brincadeiras servem para mexer com as fantasias de separação e podem tornar o aprendizado de sair das fraldas uma época cheia de boas lembranças; um tempo de evolução.
Cláudia Rodrigues
* Matéria originalmente publicada no antigo site Obsidiana.
Comecei a desfraldar Antonio com cerca de dois anos, mas ele não falava direito, eu ia trabalhar e o pai e a babá não tinham paciencia de deixa-lo só de cuequinha e limpar eventuais xixis...
ResponderExcluir...daí agora com dois anos e meio, SOZINHO, começou a nos imitar, a querer ir ao banheiro, a PEDIR pra fazer coco e xixi. De dia já fica sem fralda, à noite eu ponho mas há pouco ele ACORDOU, FEZ XIXI e VOLTOU A DORMIR.
FIco muito feliz de ter respeitado o tempo dele, o processo foi bem natural.
Hoje cheguei na creche pra pegar Samuel e pimba novidade: pediu e fez xixi na privada!
ResponderExcluirFiquei com um mixto de alegria e confusão, porque a aqui em casa a gente nunca mostrou penico pra ele e a cuidadora tava certa que sim, tamanha determinação dele de fazer na privadinha!
Chegou em casa, ele contou para o pai, foi muito lindo, misturou francês e português, contou que o pipi na tualiti e a bunda... hahahahaha
Agora, vamos la' acompanhar esse mininho na nova aventura!
beijos afetuosos
Renata e Samuel
Oi, Claudia! Sempre gosto de ler seus textos, mas confesso que com esse, fiquei em dúvida. Minha filhaa tem 1 ano e 8 meses e há umas 3 semanas começou a detestar usar fraldas. Era a semana do carvanal, estávamos todos - eu, ela e o pai - em casa, e foi tranquilo respeitar esse desconforto e deixá-la nua o dia todo. Num desses dias, ela, autonomamente, decidiu usar o penico. Foi uma alegria! Ela acho o máximo e nós. A partir daí, todos os dias ela fazia todos os xixis e cocô no penico, demonstrando uma consciência incrível das necessidades dela. Eu, porém, colocava a fralda à noite, depois que ela dormia (ela nãod eixava colocar antes e eu avisava que colocaria depois que ela adormecesse, pq senão ela se molharia à noite - pelo menos, era essa a minha fantasia...). Bueno, seguimos assim até o dia que chegou a hora de voltar pra creche, findado o carnaval. Ela até fez alguns xixis no penico na creche, mas com frequência pedia pra colocar a fralda, o que, pra mim, indicava a insegurança. Ao contrário do que acontecia em casa, onde o penico podia ser usado em qq lugar (ela, inclusive, não gostava qdo ele ficava no banheiro, preferia a sala), na creche, sempre que pedia o penico, ela era levada ao banheiro.
ResponderExcluirNos últimos dias, ela tem variado entre o uso de fraldas e o penico. Vejo que ela fica muito incomodada qdo faz xixi na fralda, pedindo logo pra tirá-la, e fica muito mais feliz quando usa o penico. Nos finais de semana, mantemos a rotina caseira de penico pela casa e roupa, só quando ela pede.
Não sei como ajudá-la nesse processo confuso, que penso que só se tornou confuso pela exigências de organização da nossa vida de trabalho e creche. Imagino que se tivéssemos tido tempo de seguir com a rotina livre de casa por mais tempo, ela poderia ter amadurecido a decisão e abandonado definitivamente as fraldas.
Podes me ajudar? Dicas???
Grata!
Dulce
Olá Dulce
ResponderExcluirÉ isso mesmo que você intui, são muitas regras baseadas nas necessidades dos adultos e não na descoberta espontânea e nas escolhas intuitivas e singulares dela.
Algumas crianças não gostam de penicos, escolhem fazer necessidades atrás das portas ou de alguma porta, outras no box do banheiro, há as que só gostam de fazer no quintal...
Enfim, como você observou, ela não curte o banheiro por algum motivo que só compete a ela. Deixe como está, ela não tem como entender e explicar. Deve ser difícil chegar a um acordo sobre essa necessidade dela na escola e nem é recomendável dentro do nosso sistema educativo... Enfim, o jeito é você ir levando conforme as necessidades de atendimento que ela apresenta em casa e ela na escola vai acabar se autorregulando. Não é o ideal, mas é o possível.
É muito importante você observar se assim que ela acorda de manhã a fralda está seca. se estiver retire a fralda noturna e administre eventuais vazamentos. se ainda molhar diariamente deixe por mais tempo até que ela amanheça seca. Devemos acompanhar o desenvolvimento e não manipular.
Vocês parecem estar indo muito bem. Não encane, é difícil para ela, é um processo tornar o involuntário voluntário e no caso dela está numa idade em que isso naturalmente começa a ocorrer. Não devemos ter pressa e estipular prazos, pode demorar alguns meses.
Cláudia
Muito grata pela sua atenção, Cláudia!
ExcluirTenho observado a fralda de manhã, somente uma vez ela amanheceu seca. Durante o dia, quando ela dorme em casa, ela fica sem fralda, e só uma vez ela fez xixi na cama.
Conversei há pouco com a supervisora da sala de aula da minha filha, que me prometeu acompanhar mais de perto como as professoras tem atendido às demandas dela pra identificar se a dificuldade realmente está na ida ao banheiro. A ver.
Enquanto isso, vou administrando a minha ansiedade, rs! É inevitável alguma frustração diante da constatação de que acabamos atrapalhando esse desenvolvimento intuitivo da pequena por conta das nossas necessidades de trabalho.
Aliás, vou te fazer mais uma pergunta: na semana que vem minha mãe estará conosco em casa a semana toda. Eu pensei em dar à minha filha umas "férias" da creche, pra ela ficar em casa com a avó, na tentativa de ajudá-la a retomar o ritmo natual dela. Será que isso ajudaria ou atrapalharia ainda mais???
Mais uma vez,muito grata!
Dulce
Oi Dulce, não fique desapontada, essas demandas também acontecem com as mães donas-de-casa que não trabalham ou não precisam colocar as crianças na creche. A criança está desenvolvendo a parte racional, é assim mesmo, faz parte do processo.
ExcluirBem, eu sou super favorável que as crianças de pré-escola matem aula quando puderem, especialmente se for para curtir uma avó que ama ficar com elas. Criança pequena sempre se beneficia de estar com pessoas queridas da família, fora da formatação do mercado da educação. Quando for possível é melhor do que nunca experimentar essas riquezas corporais, emocionais e de relacionamento. Relaxe quanto ao aprendizado e combine com sua mãe dela não doutrinar, apenas deixar acontecer, observar, ouvir e atender. Boa sorte, Cláudia
Valeu, Cláudia!
ResponderExcluirVou continuar ligada nos seus textos =).
bj,
Dulce